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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO [ENGENHARIA]



O relatório é um instrumento por meio do qual se explicam resultados de atividades diversas, bem como se apresentam sugestões e recomendações para melhoria de atividades descritas. 

Um bom relatório deve apresentar, além da descrição de fatos, a análise interpretativa dos mesmos, devendo ser também objetivo e tecnicamente apresentado.


1. Capa 

Deve conter os seguintes elementos, conforme o modelo: 

Nome da Faculdade;
Curso; ‒ Título do Trabalho;
Nome do aluno;
Localidade, mês e ano.

 

1. Introdução

1.1. Apresente o histórico da empresa, comente a evolução da empresa, cite as principais atividades por ela desenvolvidas.

1.2. Descreva os principais produtos/serviços desenvolvidos pela empresa.

1.3. Destaque a importância do assunto do estágio para sua formação profissional, citando, no final, seus objetivos propostos para o estágio.


2. Apresentação da Estrutura Organizacional

2.1. Escreva os objetivos da empresa, sua função social, onde pretende chegar, se há contribuições ambientais e sociais relevantes.

2.2. Apresente a política e missão da empresa

2.3. Indique a qual setor econômico a empresa pertence, citando as principais características do setor.


3. Caracterização da área de Estágio

3.1. Apresente as principais funções da área e descreva a funcionalidade da área em seus detalhes com as respectivas atividades que a área desenvolve.

3.2. Relacione as disciplinas que você cursou com suas atividades de estágio.

Ø  Justifique de que forma as disciplinas forneceram competências para realização de atividades.

Ø  Descreva conhecimentos, ferramentas e práticas aprendidas no curso que lhe apoiaram na condução do estágio.

Ø  Indique se alguma atividade necessitou de conhecimento, ferramenta ou prática não abordados durante seu curso de graduação.

3.3. Indique entre as áreas do curso aquela/aquelas que se relaciona/relacionam às atividades de estágio. Justifique detalhadamente essa relação. Observação: As áreas e subáreas podem ser consultadas no plano de atividade.


4. Metodologias utilizadas no desenvolvimento das atividades

4.1 Descreva as metodologias que utilizou no desenvolvimento das atividades do estágio.

4.2 Caso tenha utilizado alguma ferramenta ou equipamento, explique seu funcionamento e as atividades que você desenvolveu utilizando essa ferramenta ou equipamento.


5. Atividades desenvolvidas

5.1 Descreva todas as atividades desenvolvidas em detalhes redigindo um texto que pode ser subdividido em subseções.

5.2. Avalie seu perfil profissional e discuta como influenciou suas atividades de estágio.

 

6. Conclusão

Descreva sucintamente os progressos obtidos com a realização do estágio.

Relate a importância do estágio para sua formação,

Relate AS experiências importantes e dificuldades encontradas na realização do estágio.

Destaque pontos positivos e negativos observados durante as atividades de estágio e avalie o aproveitamento do estágio, destacando experiências e conhecimentos da vida acadêmica que o auxiliaram no desempenho das atividades de estágio.


7. Referências bibliográficas

Escreva todas as obras utilizadas para compor o relatório seguindo as normas da ABNT.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

DIFERENTES TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS


Segundo a ABNT NBR 14724:2011, compreende-se como trabalhos acadêmicos, todos os trabalhados apresentados à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros), abrangendo também trabalhos similares, intra e extraclasse.

 2.1 Trabalho de Conclusão de Curso 

Trabalho que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, e originado de curso de graduação. É elaborado sob a supervisão de um orientador para a obtenção do título de bacharel ou licenciado. 

2.2 Monografia de Especialização 

Trabalho que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, e originado de curso de pós-graduação lato sensu. É elaborado sob a supervisão de um orientador para a obtenção do título de especialista. 

2.3 Dissertação 

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do aluno. É elaborado sob a coordenação de um orientador, visando à obtenção do título de mestre. 

2.4 Tese

Documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É elaborado sob a coordenação de um orientador, visando à obtenção do título de doutor. 

2.5 Relatório de Iniciação Científica 

Documento que relata os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. Apresenta informações, tece conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou de uma pessoa a quem será submetido.


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FONTE: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da PUC-SP/org. Marlene Cardozo. -- São Paulo : Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri, 2019. 154p.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

COMO CITAR A BÍBLIA?

Referência citada após o texto:


Quando a referência estiver após o texto bíblico, deve-se utilizar a abreviatura já convencionada de cada livro citado, entre parênteses, logo após a citação e não em nota de rodapé. 

A ordem dos elementos é: 

a) o nome do livro abreviado (sem ponto);

b) o número do capítulo seguido de vírgula;

c) o número do versículo. 

Note-se que este é o modo usado nas citações feitas em textos da Igreja Católica no Brasil e no mundo latino em geral. 

Nos USA e em outros lugares a maneira de indicar o texto bíblico é diferente.Também entre as Igrejas da Reforma (Protestantes) há maneiras diferentes de indicar uma passagem bíblica. 

Convém que se siga um modelo e o que se propõe como já foi indicado, é o de “A Bíblia de Jerusalém”.


Exemplos: 

1. Capítulo de um livro no todo: Gn 12. Lê-se: Gênesis, capítulo 12.

2. Versículo de um livro: Lc 5,12. Lê-se: Lucas, capítulo 5, versículo 12.

4. Versículo de um livro de apenas um capítulo: 2Jo 12. Lê-se: Segunda carta de João, versículo 12.

5. Vários versículos seguidos: Lc 5,12-17. Lê-se: Lucas, capítulo 5, versículos 12 a 17.

6. Dois versículos sequenciais: Lc 5,12.13. Lê-se: Lucas, capítulo 5, versículo 12 e versículo 13.

7. Vários versículos, mas não contínuos: Lc 5,12.19.21. Lê-se: Lucas, capítulo 5, versículos 12, depois 19 e depois 21.

8. Um texto contido parcialmente em dois capítulos: Lc 5,20—6,13. Lê-se: Lucas, capítulo 5, do versículo 20 ao capítulo 6, versículo 13.

9. Vários versículos de diferentes capítulos do mesmo livro: Lc 5,12.21-23; 6,1-8. Lê-se:

10. Lucas, capítulo 5, versículo 12, depois do versículo 21 ao 23, depois capítulo 6, versículos de 1 ao 8.

11. Parte de um versículo: Sl 3,2a: Lê-se: Salmo 3, versículo 2, primeira parte.

12. Sl 4,2b: Lê-se: Salmo 4, versículo 2, segunda parte do versícul. 


FONTE: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da PUC-SP/org. Marlene Cardozo. -- São Paulo : Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri, 2019. 154p.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O QUE É UM ESTUDO DE CASO?



É uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais, tanto como estudo-piloto quanto para a descrição de síndromes raras.

durante muito tempo, foi encarado como procedimento pouco rigoroso, que servia apenas para estudos de natureza exploratória. Porém, atualmente é visto como um delineamento mais adequado para a investigação de um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto real.

Daí, a crescente utilização desta forma de estudo no âmbito das ciências, como diferentes propósitos, tais como:

1. explorar situações de vida real cujos limites não estão claramente definidos;
2. preservar o caráter unitário do objeto estudado;
3. descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada pesquisa;
4. formular hipóteses ou desenvolver teorias;
5. explicar as várias causas de determinado fenômeno em situações muito complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos.

Com o seu uso frequente nas Ciências Sociais, surgiram muitas objeções:

1. falta de rigor metodológico;
2. dificuldade de generalização;
3. tempo destinado á pesquisa;

Entretanto, é bom ressaltar que um estudo de caso, não é uma tarefa difícil de realizar, porém é preciso ter cuidado com a flexibilização metodológica de pesquisadores inexperientes, pois, isso pode fazer com que no final de uma pesquisa só haja um amontado de dados que não consegue interpretar. 


Fonte: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. - 5a ed. - São Paulo: Editora Atlas, 2010.


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Dicas importantes para uma pesquisa Bibliográfica


A pesquisa bibliográfica pode ser definida como a busca de informações bibliográficas, seleção de documentos que relacionam-se com o assunto pesquisado (livros, Teses, verbetes, artigos, revistas) e o respetivo fichamento das referências que poderão ser posteriormente utilizadas na identificação do material referenciado....

Como fazer uma pesquisa bibliográfica? 

1. Busque materiais atuais;
2. Tenha um foco claro;
3. Diversifique suas fontes;
4. Consulte trabalhos anteriores sobre o tema;
5. Organize o seu material.


Leia mais, clicando AQUI  

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Dúvidas esclarecidas sobre normas da ABNT




1. Como devem ser formatadas as citações do trabalho?

As citações podem ser de dois tipos:

Diretas : quando você repete parte do trabalho ou texto de outra fonte;
Indiretas: quando você apenas menciona ou escreve, nas suas palavras...

Nas citações indiretas, a regra é simples: basta acompanhá-la de um parêntese com o nome do autor em caixa alta, seguido de vírgula e do ano da publicação da fonte. 

Nas citações diretas, é preciso incluir também o número da página em que a citação se encontra. Vale lembrar ainda que as citações diretas cujo tamanho ultrapassar 3 linhas devem vir em um parágrafo separado, com recuo de 4cm na margem esquerda e sem aspas.

2. Meu trabalho deve ser composto de que partes ou seções?

Os trabalhos de conclusão de curso devem conter obrigatoriamente as seguintes partes, nesta ordem:
  1. capa;
  2. folha de rosto;
  3. folha de aprovação;
  4. resumo na língua do TCC;
  5. resumo em língua estrangeira;
  6. sumário;
  7. introdução;
  8. desenvolvimento;
  9. conclusão;
  10. referências.

3. Quando é adequado inserir notas de rodapé?

O objetivo das notas de rodapé é acrescentar ao texto informações pertinentes, sem interromper a leitura e o raciocínio desenvolvido. As notas podem ser de dois tipos:

De referências, quando trazem as referências de uma citação direta ou indireta, de acordo com as regras relativas a cada um desses tipos de citação; 
Ou explicativas, com breves esclarecimentos que possam contribuir para a compreensão do leitor no parágrafo ou frase acrescido da nota.

4. Posso usar páginas da web como referência no trabalho?

Desde que você esteja seguro da confiabilidade das fontes que você consultou on-line, não há problema nenhum em utilizá-las e citá-las no seu trabalho.

Nesses casos, a referência deve vir acrescida obrigatoriamente da URL do artigo ou site e a data de acesso. A referência fica assim:

SOBRENOME, Primeiro nome. “Título da página”. Ano de publicação. Disponível em: <URL completa>. Acesso em: dia/mês/ano.

5. Onde posso consultar as normas da ABNT?

As normas completas e atualizadas podem ser adquiridas on-line, livros e manuais...

Fonte: CLIQUE AQUI

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

DICAS DE SITES PARA PESQUISAS ACADÊMICAS








O Google Scholar
Ferramenta específica para trabalhos científicos e acadêmicos. ..
https://scholar.google.com.br/

Google Books
Oferece um índice de livros do mundo inteiro, com várias opções gratuitas...
https://books.google.com/?hl=pt-BR

Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES 
Disponibiliza teses e dissertações apresentadas nos programas de pós-graduação do país.
https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/#!/

Descubra outros sites, clicando AQUI

terça-feira, 25 de agosto de 2020

O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA?



Imagine alguém construindo uma casa sem um projeto que diga seu tamanho, largura, altura, e todas os demais dados, como custos, duração, acessibilidade, luminosidade […] O construtor iria errar muito, fazer e refazer o mesmo trabalho sem sucesso, não é mesmo?

A nível acadêmico, um Projeto de Pesquisa é um estudo que se pretende realizar em uma Instituição de Ensino Superior. É parte essencial e requisito fundamental caso o (a) pesquisador (a) queira candidatar-se para uma vaga no Mestrado e no Doutorado...

O Projeto de Pesquisa deve ser bem fundamentado e com um número de laudas que, geralmente é estabelecida entre 15 a 20 laudas, variando de Instituição para Instituição.

Na seleção dos (as) candidatos (as), o Projeto de Pesquisa é fundamental, para tanto, deve ser concebido com bases sólidas. Por isso, é preciso fazer um bom embasamento teórico com autores da área, de preferência os pioneiros da temática estudada, para assim tornar sua base teórica firme.

Na elaboração do trabalho acadêmico (Monografia, Dissertação, Tese) é preciso seguir a risca todos os detalhes do Projeto de Pesquisa, mas, é preciso que o pesquisador saiba que ao longo da pesquisa é normal e até natural que se faça pequenas alterações no projeto inicial visando dar máxima coerência à pesquisa em andamento. O que não se pode é fugir do escopo do projeto e apresentar uma pesquisa que não tenha rigorosamente nada que ver com o Projeto inicial...

SABIA MAIS CLICANDO AQUI

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

IMPORTÂNCIA DAS REFERÊNCIAS EM TRABALHOS ACADÊMICOS:
















As referências são componentes imprescindíveis na elaboração de qualquer pesquisa, pois, oferece ao pesquisador e ao leitor mais pistas sobre o percurso teórico e metodológicos usados . Sua finalidade é apresentar a documentação (fontes primárias e secundárias) usadas no estudo do tema, proporcionando maior aprofundamento do assunto. 

As diretrizes para as referências são as mesmas para Artigos, TCCs, Monografias e Teses. Estes possuem um caráter padronizador das informações entre pesquisadores de diferentes países. 

No Brasil, essa padronização é feiTa pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

Confira as normas da ABNT (2020) clicando AQUI

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CITAÇÕES


O QUE É UMA CITAÇÃO?

É uma informação retirada de fontes pesquisados (livros, artigos, sites, dicionários, compêndios...) e que são úteis para sustentar ou contestar as ideias desenvolvidas pelo pesquisador no decorrer da elaboração de uma pesquisa. Identificar o(s) autor(es) da(s) ideia(s), permite ao leitor ter acesso ao texto original. 

TIPOS DE CITAÇÃO: 

1. CITAÇÃO DIRETA - são transcrições 'ipsis litteris' (literais) que reproduzem as palavras do autor original, respeitando todas as características formais, concernentes à redação, ortografia e pontuação [...]; 
 
https://www.todamateria.com.br/citacao-direta-e-indireta/

 2. CITAÇÃO INDIRETA - é a transcrição de informações das pesquisas de outros autores, usando as próprias palavras, porém, sem alterar o sentido original da informação [...]; 

https://www.todamateria.com.br/citacao-direta-e-indireta/

 3. CITAÇÃO DE CITAÇÃO - é uma citação da parte de um texto do qual se tomou conhecimento por citação de outro autor. Não é recomendável, mas, na impossibilidade de citar o autor original é um recurso útil. Nesse caso é preciso usar a expressão latina "apud".

https://www.todamateria.com.br/citacao-direta-e-indireta/


 SAIBA MAIS, CLICANDO AQUI

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Fontes de pesquisa



Pesquisa documental (fontes primárias) Vs Pesquisa bibliográfica (fontes secundárias):

1) As fontes são consideradas PRIMÁRIAS quando constituem documentos, sejam escritos ou não. Os dados contidos nessas fontes podem ser coletados no momento que estiverem sendo produzidos ou depois.

Ex: documentos de arquivos públicos, publicações parlamentares, cartas, contratos, fotografias e estatísticas.

2) As fontes são consideradas SECUNDÁRIOS quando abrangem dados transcritos de fontes PRIMÁRIAS que já foram tornados públicos e analisados por outros pesquisadores...

Para saber mais, CLIQUE AQUI:

terça-feira, 18 de agosto de 2020

RELATÓRIO ACADÊMICO


O QUE É UM RELATÓRIO?

Relatório é um documento acadêmico em que conste uma capa com todos os seus elementos identificatórios: Título do projeto de pesquisa; Instituição de ensino; Nome do orientando; Nome do orientador; Local e data. 

Deve indicar o andamento ou o culminar de de uma pesquisa, demonstrando o que foi realizado; o que falta fazer; os resultados obtidos e suas análises...


QUAIS SÃO OS TIPOS DE RELATÓRIOS? 

Relatório parcial de pesquisa: como o próprio nome indica, ela oferece ao orientado e orientador uma visão parcial do andamento da pesquisa [...];

Relatório final de pesquisa: Deve avaliar se o projeto concluído, suas etapas e atividades. Nela apresenta-se a análise dos resultados e a conclusão dos dados[...].

QUAL É A ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO? 

1. CAPA: 

    1.1. Título do trabalho
    1.2. Nome da instituição
    1.3. Departamento/Setor
    1.4. Curso
    1.5. Nome do autor ou da equipe envolvida

2. INTRODUÇÃO

3. DESENVOLVIMENTO

   3.1. Objetivo geral
   3.1. Objetivos específicos
   3.2. Metodologia
     2.2.1. Os entrevistados
     2.2.2. Os questionários aplicados
     2.2.3. Análise dos questionários

4. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS

5. BIBLIOGRAFIA

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 O QUE É UMA RESENHA?

Resenha, é um tipo de trabalho acadêmico no qual exige-se do(a) aluno(a) o conhecimento do assunto para estabelecer comparação entre assuntos da mesma área de conhecimento. Exige-se muita leitura e maturidade intelectual para fazer avaliações e emitir juízos de valor relativamente ao tema.



COMO ESTRUTURAR UMA RESENHA?

1. Identifique e apresente a obra analisada;
2. Faça um panorama inicial;
3. Descreva a estrutura da obra;
4. Discorra sobre conteúdo;
5. Faça sua análise crítica;
6. Identifique o público-alvo e faça recomendações;
7. Discorra um pouco sobre o autor.

PARA SABER MAIS,CLIQUE AQUI

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Bloqueio na escrita...




A escrita de qualquer trabalho acadêmico (Monografia, Dissertação ou Tese) é um processo muitas vezes solitário e desgastante. Muitas vezes levamos horas a frente de um computador e não conseguimos produzir absolutamente nada. Isso pode prolongar por dias, semanas, [...] pois, nossa mente 'para de funcionar'. Essa falta de produtividade, pode muitas vezes, estar associado ao que é chamado de "bloqueio"...

Há muitos fatores que determinam o bloqueio na escrita. Os fatores internos dizem respeito às condições psicológicas em geral do(a) aluno (a); os externos compreendem notadamente as situações verificadas no processo de aprendizagem e no respetivo domínio do que se está pesquisando.

Para fazer uma boa escrita, o(a) aluno(a) deve estar em boas condições psicológicas, pedagógicas e materiais favoráveis. Caso contrário, o insucesso pode bater à porta...

Se esse é o seu caso, procure ajuda!

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Métodos e técnicas de pesquisa social


“Este livro constitui um manancial de procedimentos básicos para o desenvolvimento de pesquisas sociais, sobretudo daqueles que são definidas como levantamentos.

Diferentemente dos textos convencionais que têm como objetivo testemunhar exaustivamente dos mais diversos métodos e técnicas de pesquisa social, ou dos que objetivam construir-se em obras introdutórias à metodologia científica, ou dos que sintetizam os procedimentos necessários à elaboração de trabalhos universitários e relatórios de pesquisa, este livro apresenta algumas peculiaridades que fazem dele uma obra significativa: 

trata de problemas fundamentais das Ciências Sociais e de seus métodos, proporcionando os elementos necessários para a sua caracterização no quadro geral das ciências. A opção por privilegiar o ensino dos procedimentos necessários à realização de levantamentos baseia-se em sólida experiência do autor no ensino de Métodos e Técnicas de Pesquisa.

Em síntese, a obra trata da natureza da Ciência Social, dos métodos das Ciências Sociais da pesquisa social, da formulação do problema, da construção da hipóteses, do delineamento da pesquisa, da operacionalização das variáveis, da amostragem na pesquisa social, da entrevista, do questionário, das escalas sociais, dos testes, da utilização de documentos, da análise e interpretação, do relatório de pesquisa.” 

Para baixar o livro em PDF Clique aqui:

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GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. – 6ª ed. – São Paulo: Editora Atlas, 2014. 200p.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ADQUIRIDAS COM O HÁBITO DA LEITURA.


O Hábito de leitura é uma atividade que pais e professores devem estimular nos filhos e alunos desde criança. Inicialmente, uma das estratégias é estimulá-los a ler o que gostam. Mas, não se deve limitar apenas por isso!


No mundo acadêmico, por exemplo, sua função primordial é gerar e difundir conhecimento, além de desenvolver novas competências e habilidades...


Confira algumas habilidades e competências adquiridas através da leitura:

1. Maior capacidade de concentração;
2. Aumento gradual do vocabulário;
3. Expansão da visão de mundo;
4. Desenvolvimento de novas 'sinapses' de compreensão;
5. Maior entendimentos do(s) sujeito(s);
6. Desenvolvimento da agilidade mental e raciocínio lógico;
7. Maior compreensão de textos complexos;
8. Desenvolvimento da autonomia do pensamento;
9. Aquisição de ferramentas para a produção de textos.
9. Aumenta a capacidade crítica e reflexiva... 

 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Como Elaborar um Projeto de Pesquisa

Este livro proporciona a estudantes e profissionais os elementos necessários para a elaboração de projetos de pesquisas nos mais diversos campos de conhecimento.

Primeiramente, apresenta aos iniciantes, de maneira simples e acessível, os elementos necessários para a elaboração de projetos; Em segundo lugar, garantir ao profissional de pesquisa, bem como aos estudantes de níveis superiores, condições para a organização de conhecimentos dispersos, obtidos ao longo da vida acadêmica ou do contato direto com a prática da pesquisa. O liro é de caráter prático, pois, esclarece os procedimentos a serem adotados para a elaboração de projetos diferentes aos mais diversos tipos de pesquisas, como pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, ensaios clínicos, estudos de coorte, levantamentos de campo, pesquisa etnográfica...

Sua aplicação é diversa: livro-texto para as disciplinas de Metodologias de pesquisa e metodologias de pesquisas dos cursos de Educação, Psicologia, Ciências Sociais, Pedagogia, Comunicação Social e Economia, bem como dos Cursos de Pós-Graduação Lato sensu. Leitura complementar para as disciplinas de Pesquisa de Opinião e Mercadologia de Pesquisa de Opinião dos cursos de Administração e de Comunicação Social. Leitura de interesse para profissionais das áreas de Pesquisa Socioeconômica e Pesquisa de Mercado. Livro de referencia para estudantes de pós-graduação envolvidos na preparação der teses e dissertações acadêmicas.     

Para baixar o Livro clique aqui

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GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa. 5a ed. - Sâo Paulo: Editora Atlas, 2010. 

  


quarta-feira, 5 de agosto de 2020

SITES DE PESQUISA ACADÊMICA

MELHORES SITES DE PESQUISA ACADÊMICA: 



1. SciELO 

A SciELO – (Scientific Electronic Library Online) - é uma biblioteca eletrônica com um acervo selecionado de periódicos científicos brasileiros (https://search.scielo.org/); 

2. ERIC 

ERIC – (Educational Resources Information Center) - é uma base de dados desenvolvida pelo Departamento de Educação dos EUA (https://eric.ed.gov/). 

3. GOOGLE ACADÊMICO 

Lançado em 2004, o Google Acadêmico é uma ferramenta de pesquisa de publicações científicas (https://scholar.google.com.br/); 

4. PERIÓDICOS (PORTAL da CAPES) 

Desenvolvido pela CAPES – (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) - disponibiliza artigos de milhares de revistas científicas brasileiras e internacionais. (https://www-periodicos-capes-gov-br.ezl.periodicos.capes.gov.br/index.php); 

5. BDTD 

A BDTD – (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações) - reúne um acervo com milhares de publicações de trabalhos acadêmicos (http://bdtd.ibict.br/vufind/); 

6. SCIENCE.GOV 

A plataforma Science.gov é uma iniciativa integrada de dezenas de agências e órgãos dos EUA que oferece pesquisas em mais de 60 bases de dados (https://www.science.gov/). 

7. SCIENCERESEARCH.COM 

Desenvolvido por uma associação de instituições de pesquisa, o portal utiliza uma tecnologia de pesquisa que faz buscas através da “deep web”, apresentando uma enorme quantidade de resultados (https://www.scienceresearch.com/scienceresearch/desktop/en/search.html). 

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quinta-feira, 23 de julho de 2020

COMO EVITAR SER EXPLORADO PELO ORIENTADOR?

Por vezes, o estudante escolhe um tema de acordo com os seus interesses. Outras vezes, pelo contrário, aceita a sugestão do professor a quem pede que oriente a tese.

Ao sugerirem temas, os professores podem seguir dois critérios diferentes: indicar um tema que conheçam muito bem e no qual poderão facilmente seguir o aluno, ou indicar um tema que não conheçam suficientemente bem e sobre o qual quereriam saber mais. 

Diga-se desde já que, contrariamente ao que se possa pensar à primeira vista, o segundo critério é o mais honesto e generoso. O docente considera que, ao acompanhar essa tese, ele próprio será levado a alargar os seus horizontes, pois se quiser avaliar bem o estudante e ajudá-lo durante o trabalho, terá de debruçar-se sobre algo de novo. Geralmente, quando o docente escolhe esta segunda via é porque confia no candidato. E normalmente diz-lhe explicitamente que o tema também é novo para ele e que lhe interessa aprofundá-lo. Há, por outro lado, docentes que se recusam a propor teses sobre campos já muito batidos, embora a situação atual da universidade de massas contribua para moderar o rigor de muitos e para os tornar mais compreensivos. 

Há, porém, casos específicos em que o docente está a fazer um trabalho de grande fôlego para o qual tem necessidade de muitos dados, e decide utilizar os candidatos como participantes de um trabalho de equipa. Ou seja, durante um dado número de anos. Ele orienta as teses num determinado sentido. 

Se for um economista interessado na situação da indústria num certo período, orientará teses relativas a sectores particulares, com o objetivo de estabelecer um quadro completo da questão. Ora este critério é não só legítimo como cientificamente útil: o trabalho de tese contribui para uma investigação de alcance mais amplo no interesse coletivo. E isso é útil mesmo do ponto de vista didático, pois o candidato poderá servir-se dos conselhos de um docente muito informado sobre o assunto e poderá utilizar como material de fundo e de comparação as teses já elaboradas por outros estudantes sobre lemas correlativos e limítrofes. Se, depois, o candidato fizer um bom trabalho, poderá esperar uma publicação, pelo menos parcial, dos seus resultados, eventualmente no âmbito de uma obra coletiva. Há, porém, alguns inconvenientes possíveis: 

1. O docente está muito ligado ao seu lema e força o aluno que, por seu lado, não tem nenhum interesse naquela direção. O estudante torna-se então um aguadeiro, que se limita a recolher afadigadamente material que depois outros irão interpretar. Como a sua tese será uma tese modesta, sucede que depois p docente, ao elaborar o estudo definitivo, poderá utilizar uma parte do material recolhido, mas não citará o estudante, até porque não se lhe pode atribuir nenhuma ideia precisa. 

2. O docente é desonesto, faz trabalhar os estudantes, aprova-os e utiliza desabusadamente o seu trabalho como se fosse dele. Por vezes, trata-se de uma desonestidade quase de boa-fé: o docente acompanhou a tese apaixonadamente, sugeriu muitas idéias e, passado um certo tempo, já não distingue as ideias que sugeriu das que foram trazidas pelo estudante, assim como depois de uma apaixonada discussão coletiva sobre um assunto qualquer, já não conseguimos lembrar-nos de quais as idéias com que havíamos começado e quais as que adquirimos por estímulo alheio. 

Como evitar estes inconvenientes? O estudante, ao abordar um determinado docente, já terá ouvido falar dele aos seus amigos, terá contactado licenciados anteriores e terá feito uma ideia da sua correção. Terá lido livros seus e terá reparado se ele cita freqüentemente os seus colaboradores ou não. Quanto ao resto, intervém valores imponderáveis de estima e confiança. 

Também é preciso não cair na atitude neurótica de sinal contrário e considerarmo-nos plagiados sempre que alguém fala de temas semelhantes aos da nossa tese. Quem fez uma tese. digamos, sobre as relações entre o darwinismo e o lamarckismo. teve oportunidade de ver, acompanhando a literatura crítica, quantas pessoas falaram já desse tema e como há tantas idéias comuns a todos os estudiosos.Deste modo, não vejo razão para se sentir um gênio expoliado se, algum tempo depois, o docente, um seu assistente ou um colega se  ocuparem do mesmo tema. 

Por roubo de trabalho científico entende-se, sim, a utilização de dados experimentais que só podiam ter sido recolhidos fazendo essa dada experiência: a apropriação da transcrição de manuscritos raros que nunca tivessem sido transcritos antes do nosso trabalho: a utilização de dados estatísticos que ninguém tenha recolhido antes de nós, e só na condição de a fonte não ser citada (pois, uma vez a tese tornada pública, toda a gente tem o direito de a citar): a utilização de traduções, feitas por nós, de textos que nunca tenham sido traduzidos ou o tenham sido de forma diferente. 

De qualquer modo, e sem desenvolver síndromes paranoicos, o estudante deve verificar se, ao aceitar um tema de tese, fica ou não integrado num trabalho coletivo, e pensar se vale a pena fazê-lo. 

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ECO, Umberto. Como se faz uma tese. - 21ª ed. - São Paulo: Perspectiva, 2008. - (Estudos; 85).

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Normas ABNT – Regras para TCC e Monografias


As Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, são assustadoras para muita gente. Você também tem dificuldade em aplicá-las? Saiba que não é assim tão difícil quanto parece. A questão é que muitas orientações sobre estas regras não oferecem clareza e objetividade, desfavorecendo assim o entendimento.

Aqui você encontrará uma síntese bastante completa destas diretrizes, atualizadas conforme a última revisão. No entanto, foi preciso dividi-las em partes para melhor explicá-las, diminuindo assim a complexidade.


Como Estruturar seu trabalho?

É importante conhecer a estrutura do trabalho monográfico. Aqui estão as partes que seu Projeto, Monografia ou Tese deve ter, conforme rege a normatização em vigor.

Mas, vale lembrar que é essencial buscar também, informações sobre as solicitações de sua Universidade, já que cada qual especifica as exigências obrigatórias a cumprir. Munido de todas as solicitações e depois de consultar seu orientador, é hora de partir para a elaboração. Abaixo, confira as normas ABNT para as divisões dos trabalhos.

PARTE 1 – Elementos Pré-textuais (Início do Trabalho)

Capa – (Elemento obrigatório)
Na Capa deve constar: o nome da Instituição, Curso, Autor, Título, Cidade e Ano. 
 Lombada- Esta é opcional. É utilizada nos casos de trabalhos encadernados.
 
Folha de rosto – (Obrigatório).
Na folha de rosto devem constar os itens: Nome do autor, Título do Trabalho, Cidade, Ano, Breve descrição do trabalho, onde deve estar incluído o objetivo e o nome do Orientador. 
Errata – Só haverá necessidade se for preciso algum tipo de correção. 
Folha de Aprovação - (Obrigatório) Nesta folha é lançada posteriormente o resultado. Nela constam os nomes do orientador e dos examinadores. 
Dedicatória – É um espaço reservado à dedicatórias. O autor do projeto deve dedicar seu trabalho.
Agradecimentos - Espaço para agradecer aos que o impulsionaram a chegar ao final do curso.
Epígrafe – É opcional nas Normas ABNT. Neste espaço o autor faz uma citação, apresentando os embasamentos feitos para seus estudos.
Resumo – Um único parágrafo de 150 à 500 palavras. Ao final devem estar escritas as palavras-chave.
Resumo em Língua Estrangeira- Abstract – Trata-se do mesmo resumo transcrito e traduzido para o inglês.

PARTE 2 – Elementos textuais
Texto- O texto deve ser dividido em 3 partes, a saber:

1. Introdução – Trata-se de um texto introdutório, onde são citados os assuntos, a justificativa e o objetivo. Saiba mais.
2. Desenvolvimento – É a parte do trabalho onde a ideia é exposta e desenvolvida. Aqui você deve tratar do assunto, detalhando. É a principal parte do projeto.
3. Conclusão – Esta parte é a finalização de todo o estudo. Aqui o tema tratado é concluído e os resultados são apresentados.

PARTE 3 – Elementos Pós-textuais
Devem constar após o texto:

Referências – Item obrigatório em qualquer obra acadêmica. Lista numerada em ordem alfabética, onde encontram-se os títulos consultados para a criação da monografia.
Anexo – É opcional. Documentos agregados à obra para fins de comprovação de dados ou ilustração.
Glossário – É um item opcional. Trata-se de uma listagem que contém as palavras desconhecidas ou de sentido obscuro, com seus significados.
Apêndice – É opcional nas Normas ABNT – São documentos agregados à obra para fins de apoio à argumentação. Nesta parte são incluídos os questionários, entrevistas, tabulação de dados, etc.
Índice - Esse elemento é opcional. Confira nosso artigo especial.

Formatação ABNT

A formatação exigida pelas Normas ABNT são:

Papel: A4 – cor branca
Fonte: Times New Roman ou Arial- tamanho 12 – cor: preta. Nas citações com mais de 3 linhas, notas de rodapé, legendas e tabelas a fonte deve ter o tamanho 10.
Itálico: Deve ser usado nas palavras de outros idiomas. Esta orientação não se aplica às expressões latinas apud e et al.
Margens: Direita e inferior: 2cm / Esquerda e superior: 3cm
Parágrafos / Espaçamento: 1,5 entre linhas;

As referências devem ser separadas umas das outras com espaçamento duplo.

Alinhamento do texto

O texto do trabalho deve estar justificado para que fique alinhado às margens esquerda e direita. Esta formatação revela uma aparência mais organizada e o escrito fica melhor distribuído.

As Normas da ABNT possibilitam a realização de um trabalho organizado e bem desenvolvido. Além da aparência padrão, é documento de entendimento universal. E agora que você já tem aqui disponível uma orientação fácil de seguir, é só começar.


terça-feira, 7 de julho de 2020

POR QUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?

Como toda atividade racional e sistemática, a pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. De modo geral, concebe-se o planejamento como a primeira fase da pesquisa, que envolve a formulação do problema  a especificação dos objetivos a construção de hipóteses a operacionalização de conceitos etc. Em virtude das implicações extra-científicas da pesquisa, o planejamento deve envolver também os aspectos referentes ao tempo a ser despendido na pesquisa, bem como aos recursos humanos, materiais e financeiros necessários a sua efetivação. 

A moderna concepção de planejamento, apoiada na Teoria Geral dos Sistemas, envolve quatro elementos necessários a sua compreensão: processo, eficiência, prazos e metas. Assim, nessa concepção, o planejamento da pesquisa pode ser definido como o processo sistematizado mediante o qual se pode conferir maior eficiência à investigação para em determinado prazo alcançar o conjunto das metas estabelecidas. 

O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto deve, portanto, especificar os objetivos da pesquisa, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados. Deve, ainda, esclarecer acerca do cronograma a ser seguido no desenvolvimento da pesquisa e proporcionar a indicação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para assegurar o êxito da pesquisa. 

O projeto interessa, sobretudo, ao pesquisador e a sua equipe, já que apresenta o roteiro das ações a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa. Interessa também a muitos outros agentes. Para quem contrata os serviços de pesquisa, o projeto constitui documento fundamental, posto que esclarece acerca do que será pesquisado e apresenta a estimativa dos custos. 

Quando se espera que determinada entidade financie uma pesquisa, o projeto é o documento requerido, pois permite saber se o empreendimento se ajusta aos critérios por ela definidos, ao mesmo tempo em que possibilita uma estimativa da relação custo/benefício. Também se poderiam arrolar entre os interessados no projeto os potenciais beneficiários de seus efeitos e os pesquisadores da mesma área. 

Alguns pesquisadores possivelmente consideram que a elaboração de um projeto, com relações minuciosas de resultados aferíveis e de atividades correlatas específicas, poderá limitar a pesquisa, tornando-a um processo mais mecanizado e menos criativo. Entretanto, a elaboração de um projeto é que possibilita, em muitos casos, esquematizar os tipos de atividades e experiências criativas. 

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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002. (p. 20, 21)